ABSTRACT
O presente trabalho avaliou a solubilidade do cimento de ionômero de vidro quimicamente ativado Vidrion R® -SS White- (VR) e do reforçado com partículas resinosas Vitremer® -3M- (VT) submetidos ao tratamento com diferentes substâncias clareadoras, empregando o fosfato de zinco como controle. Os agentes clareadores utilizados foram o peróxido de carbamida (PC) e uma pasta composta por perborato de sódio + peróxido de hidrogênio (PP), ambos a 37 por cento. Também foi avaliada a influência do tempo decorrido desde o preparo do corpo-de-prova até o momento de aplicação do clareador (se o mesmo for utilizado imediatamente após a restauração ou 24 horas depois). Foram confeccionados, com matriz padronizada, 70 corpos de prova divididos em 10 grupos (n=7) sendo que nos grupos ímpares os materiais foram utilizados imediatamente após o preparo dos corpos-de-prova e nos pares, 24 horas depois. Previamente à imersão nos clareadores, os corpos de prova foram lavados em água Mili Q, enxaguados e secos a uma temperatura média de 50oC durante 30 minutos até a obtenção do peso constante. Após, foram pesados em Balança Analítica de Precisão GEHAR A6-200 e imersos nos agentes clareadores sendo novamente lavados, secos e pesados no período de 21 dias, tempo final do experimento. Os resultados foram analisados através do teste de Kruskal-Wallis (ñ<1 por cento). De acordo com a metodologia empregada, foi possível verificar que o Vitremer demonstrou ser menos solúvel aos agentes clareadores quando comparado ao Vidrion R. Quando comparado com o Fosfato de zinco nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada.